Quinta-feira, às 12h.
Entrei na Casa Show (da Rua do Riachuelo) com meu pai (um senhor de 70 anos), a fim de comprar determinadas coisas. (Ao final, nossa compra deu mais de R$ 700).
Entramos na loja e solicitamos a alguém uniformizado onde ficava a sessão de móveis para banheiro. Um rapaz nos apontou aonde ficava a sessão.
Fomos até o local (apontado por ele), e escolhemos a mercadoria que queríamos. Mas, obviamente, precisaríamos de um vendedor para ver se tinha em estoque, para comprar o restante dos produtos (bica, cano para aquela pia; tampo de vaso sanitário; ferragens em geral, etc.)
Meu pai ficou neste setor, de pé, esperando, enquanto eu buscaria um vendedor.
Passei por seis vendedores na loja. Todos ocupados, sequer me olhavam.
- Bom dia, o senhor é vendedor?
- Sim. - sem me olhar.
- O senhor está disponível?
- Não. Procura outro.
E, fiquei nesta peregrinação por até seis vendedores. Cheguei em um balcão, na frente da loja, para falar com alguém que parecia o gerente.
- É, os vendedores estão todos ocupados...
- Isso eu entendi. E como eu faço exatamente, agora?
- A senhora vai naquele balcão ali, que a menina anuncia no microfone.
Me dirigi a um balcão (errado), onde o gerente viu que não era aquele (e não disse nada). O Atendente (do balcão errado) me sinalizou onde seria o balcão "correto". A moça, então, anunciou no microfone, com aquela voz aveludada...
- Vendedor disponível. Vendedor disponível. Comparecer à frente de loja. Cliente aguarda atendimento.
Eu contei: ainda esperei por mais sete minutos. Em pé. Eu tenho 35. Meu pai: 70.
Nossa, que horror!!!
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