segunda-feira, 10 de março de 2014

Casa Show

Quinta-feira, às 12h.

Entrei na Casa Show (da Rua do Riachuelo) com meu pai (um senhor de 70 anos), a fim de comprar determinadas coisas. (Ao final, nossa compra deu mais de R$ 700).

Entramos na loja e solicitamos a alguém uniformizado onde ficava a sessão de móveis para banheiro. Um rapaz nos apontou aonde ficava a sessão. 

Fomos até o local (apontado por ele), e escolhemos a mercadoria que queríamos. Mas, obviamente, precisaríamos de um vendedor para ver se tinha em estoque, para comprar o restante dos produtos (bica, cano para aquela pia; tampo de vaso sanitário; ferragens em geral, etc.)

Meu pai ficou neste setor, de pé, esperando, enquanto eu buscaria um vendedor.

Passei por seis vendedores na loja. Todos ocupados, sequer me olhavam.

- Bom dia, o senhor é vendedor?

- Sim. - sem me olhar.

- O senhor está disponível?

- Não. Procura outro.

E, fiquei nesta peregrinação por até seis vendedores. Cheguei em um balcão, na frente da loja, para falar com alguém que parecia o gerente.

- É, os vendedores estão todos ocupados...

- Isso eu entendi. E como eu faço exatamente, agora?

- A senhora vai naquele balcão ali, que a menina anuncia no microfone.

Me dirigi a um balcão (errado), onde o gerente viu que não era aquele (e não disse nada). O Atendente (do balcão errado) me sinalizou onde seria o balcão "correto". A moça, então, anunciou no microfone, com aquela voz aveludada...

- Vendedor disponível. Vendedor disponível. Comparecer à frente de loja. Cliente aguarda atendimento. 

Eu contei: ainda esperei por mais sete minutos. Em pé. Eu tenho 35. Meu pai: 70.

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