domingo, 30 de novembro de 2014

Bar do Adão - Copacabana

Sábado, final de novembro. Entre 21h e 22h.

A pedida foi o Bar do Adão, lugar que já frequentamos diversas filiais (Lapa, Grajaú, Copacabana). Já somos clientes, portanto. Desta vez, o escolhido foi o de Copacabana.

Já estava cheio quando chegamos e foi lotando, enquanto permanecemos. Uma mesa foi colocada onde não havia espaço e tivemos que nos espremer um pouco mais. Uma mesa grande, ao nosso lado, com cerca de dez pessoas, que iam e vinham, e mal tinha espaço para passarem. Mas eram clientes cuidadosos e não derrubaram nada nosso.

Os pastéis são divinos.

Já as bebidas... 

Ele foi de chope. Eu queria um caipisaquê. E sou uma cliente exigente. Gosto de caipisaquê de maracujá, mas coado (sem aqueles pedacinhos e sementes da fruta entupindo meu canudo).

Mas eu fui ver a diferença de preço - bem diferente da última ida ao Bar do Adão da Lapa, que não tinha essa diferenciação.



Acho que, da próxima, vou pedir uma vaga para "coadora de caipirinhas". R$ 9 para passar uma fruta na peneira, até que está muito bem pago para o profissional. A diferença é que a cliente (no caso, eu), prefere beber água. Que já vem engarrafada e devidamente coada.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Club Municipal - Tijuca

Era um sábado à noite. Entre 21 e 23h. Club Municipal, na Tijuca.

O show do Biafra (ou Byafra, como dizia o cartaz) estava rolando, desde 22h45 (havia sido informado que ia começar às 21h). 

Estávamos nós três - que originamos este blog Azeite, Sal e Orégano. Ali, no caso, profissionalmente.

Um público de, talvez, cem a duzentas pessoas para... três garçons.

O que nos servia não parecia muito bem humorado. Ia e vinha sério. Levou cerca de 20 minutos pra trazer meu Matte com limão (que veio sem limão, e não ousei reclamar).

Trouxe um balde - desses, de alumínio - com gelo e as cervejas dos moços dentro.

Eis que a gente se dá conta que temos companhia para esta noite animada: uma barata. A foto comprova. 

Como já era final da noite, nem reclamamos.

A dúvida que pairou no ar é: se a barata sobreviveu ao gelo do balde, como será que estavam as condições daqueles salgadinhos super crocantes que comemos?

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Jornaleiro - Tijuca

Domingo. 22h40. Praça Saens Pena. Jornaleiro (aquele no meio da Praça, próximo à entrada do metrô).

O casal entrou no jornaleiro, em busca de algo para a filha/enteada. Não tinha ninguém dentro, nem mesmo o próprio jornaleiro.

Folhearam alguns gibis da Turma da Mônica. Eis que a moça, do casal, avistou uma coleção de cinco gibis, da Turma da Mônica, no estilo de desenho antigo.

- Olha, amor, do antigo! Veja só...

- É...

- Eu sou antigo mesmo!

- Oi?

- A senhora aí falando de antigo, eu sou antigo mesmo. - era o jornaleiro, um senhor com aparência de 60 / 70 anos, que surgiu, do lado de fora da banca.

- Não, senhor, estava falando do gibi.

- Ah, sim, desculpe. É porque a senhora falou "antigo" e achei que tava se referindo a mim. Porque eu sou antigo, mesmo. Mas ainda trabalho.

- Não senhor, tava falando do gibi.

A moça do casal aproximou-se do rapaz (o seu cônjuge). 

- Veja só, se precisar, tem o seu esposo para te defender.

- Mas eu não estava chamando o senhor de antigo, senhor! Estava me referindo ao gibi! Ao gibi!

- Ah sim. A senhora me desculpe. Eu entendi errado. O senhor me desculpe também. Eu tinha entendido outra coisa. Mas, se precisar, tem o marido para defender, não é?

O casal saiu do jornaleiro sem comprar nada. E achando o jornaleiro bastante sem noção-e-educação. As antiguidades costumam ser mais refinadas, não?

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Alla Zíngara

Domingo. Final de Copa do Mundo. Copacabana lotada. De argentinos, alemães e até de brasileiros.

O local é o restaurante Alla Zíngara, esquina de Ministro Viveiros de Castro com Belford Roxo, no início de Copacabana. 

O casal chegou ao restaurante pouco antes do final do jogo (Alemanha x Argentina). Viu uma grande movimentação de clientes, como é comum para a ocasião, e percebeu três grupos indo embora.

Um garçom correu atrás dos grupos, que já estavam na rua. Voltou com os olhos assustados.

- Um deles me mostrou uma arma. Não pagaram, cara! Não pagaram!

O dono chamou os três garçons:

- Vocês serão os responsáveis. Cada um pela sua mesa. Atendam muito, até o final do dia. Quando o cliente não paga, é culpa do seu garçom. A culpa é de vocês. Vão pagar com a gorjeta de vocês. O prejuízo não é da casa, é do garçom. Se virem. Ao trabalho que o salão está cheio!

O casal estava sendo atendido pelo Assis, o melhor da casa:

- Fui roubado hoje. R$ 160. Vou ter que pagar com o meu trabalho.

E, aquele garçom sempre simpático, conversador, sorridente, estava sério, cabisbaixo. Não olhava pros seus clientes. Corria por entre as mesas. Sentia medo dos clientes. Anotava, na comanda, os pedidos, e não tirava o olho das mesas e da saída do restaurante. Não podia levar outro calote. 

Aquela noite, ele ia perder (ele perdera) R$ 160. Por causa de gente desonesta. Ele não é desonesto. É um trabalhador. Como eu, como você, como todo mundo (nem como todo mundo, ok). Como o casal.

A conta do casal deu R$ 40 e poucos. Comeram e beberam pouco...

"R$ 4 de gorjeta destes", ele pensou.

Vi que deu R$ 40 pois vi o rapaz tirando R$ 50 da carteira e recebendo R$ 10 de troco, do garçom. 

Estranho foi que vi a moça do casal, também, tirar dinheiro da bolsa. O garçom Assis não entendeu.

- Vem aqui - fez ela, com as mãos.

Ele chegou perto, mas não o suficiente.

- Mais perto, cara... Este é seu. Além dos 10%. 

E entregou, para o Assis, uma nota de R$ 50, amassada.

O garçom abraçou-a, agradeceu, e continuou o seu trabalho. Não podia tirar o olhar dos outros todos. 

Pude ver, ainda, uma senhora elogiando os argentinos. Outra, elogiando a senhora que elogiava os argentinos. E, outra, que brigava com as que elogiavam os turistas. O clima era estranho. Uma brigava com a outra, que elogiava a outra, que brindava, que fazia cara feia, que batia o pé. E pessoas, silenciosas, entravam e saíam por entre as mesas, sob os olhos atentos do Assis e dos outros garçons da casa.

A Argentina perdeu a Copa. Assis perdeu R$ 160 naquela noite. Foi roubado. Teria que pagar com o seu trabalho, por uma culpa que não era a sua. Estava irritado. Triste. Com raiva. Ele não era assim; estava.

---------------------------

Eu moro perto do restaurante e, hoje, estava voltando para casa, quando encontrei com a moça do casal, pouco antes da esquina do restaurante. Nossos olhares se cruzaram, e ela me cumprimentou, com uma virada de cabeça.

- Oi, tudo bom?

- Tudo. Você mora por aqui, não é?

- Moro. Acho que te vi no dia da final, aqui no Alla Zingara, não é?

- Isso mesmo. Você viu a discussão daquelas senhoras? Que coisa estranha, não?

Nós duas passamos na frente do Alla Zíngara. Parei com ela, e ouvi o diálogo.

Assis sabia que, uma hora ou outra, ela passaria por ali. Aproximou-se da porta do restaurante (que tem uma mureta baixa, mesas do lado de fora), e saiu. Abraçou a sua cliente. Beijou-a na face.

Sorriu para mim, e apertou a minha mão. E, para a sua cliente:

- Querida... não lhe atendi como devia aquela noite. Você viu os roubos?

- Vi sim, Assis.

- De mim, foram R$ 160. Do colega, R$ 140; do outro, R$ 78. Tivemos que pagar com o nosso trabalho. O nosso trabalho! Roubaram a gente!

- Brasileiros?

- Afe... Argentinos. Brasileiros a gente conhece. Foram ladrões. Se juntaram e saíram. Pela porta. Sem pagar. Mas a sua gorjeta me ajudou muito. Muito. Eu não te agradeci como devia. 

E, virando-se para mim:

- Ela me deu R$ 50. Por fora, moça! Pra mim. Pra me ajudar a pagar a dívida. Que nem minha era.

E, virando-se para nós duas:

- Eu falei com o patrão: Copa do Mundo, evento grande desses, tem que ter um segurança nas portas do estabelecimento. Conferir a nota paga. Não pode sair sem pagar não. A gente ficou com o prejuízo. Nós três. Falei pro patrão que não era certo. Não era.

- Não mesmo, Assis.

- Mas você é uma cliente muito, muito querida. Não merece ser tratada como te tratei aquele dia. Eu tava com raiva, sabe? Dos argentinos. Do patrão. De todo mundo. Tava com medo, mesmo. De ser roubado de novo. 

- Eu entendo. Mas não será.

- Agora a Copa acabou. Agora, são poucos turistas por aqui, sobraram poucos. Não enche mais como estava aquele dia. E aqui a gente conhece todo mundo.  Eu vi você vindo, ali do outro lado. Quando você voltar aqui... Quando você vai voltar? Com seu esposo?

- Não sei, vou falar com ele.

- Então. Fale, que você receberá o melhor atendimento. O melhor! O que vocês merecem.

Ainda pude ver Assis abraçando a moça, mais uma vez, a beijando, no rosto. Abraço longo, silencioso, agradecido. 

terça-feira, 24 de junho de 2014

Metrô Rio - Estação Cardeal Arco Verde

A Copa está acontecendo no Brasil. E no Rio de Janeiro. E em Copacabana.

Terça-feira, cerca de 13h30. Peguei o metrô na estação Uruguai, até a Estação Cardeal Arco Verde

Na Central entraram três turistas - franceses? angolanos? (eram negros lindos!) - falando em francês, muito alto, como se estivessem berrando. Visivelmente, destoando da maioria.

Por volta de 14h10, saltei na Cardeal Arco Verde, onde eles também saltaram. 

Outros turistas também saltaram, de outros vagões. Estes, não consegui identificar a língua. Não falavam nem francês, nem inglês (as duas línguas que eu entendo minimamente).

Os que falavam francês continuaram em trio, falando bem alto. Os outros turistas (cerca de seis), da língua-não-identificada vieram a estação INTEIRA (dos vagões até a saída) berrando algo. 

Outros passageiros ficaram acuados, principalmente senhoras de idade. Não conseguíamos identificar se os gritos (que eram repetitivos), muito altos era "lindos!", "Brasil", "gostosas", "filhos da puta!".

Em alguns momentos, eles gritaram para mim (olhando para mim). Me senti acuada. Senhoras também. As pessoas passavam por eles, em silêncio, visivelmente acuadas. 

Nas roletas, abordei um segurança do Metrô Rio:

- Boa tarde.
- Boa tarde.
- Pode me dar uma informação, por gentileza?
- Pois não.
- É permitido gritar no metrô?
- Nesta época de Copa do Mundo é complicado.
- É permitido, portanto.
- Sim, é.
- Existem turistas, que não sei identificar a nacionalidade, que vieram gritando, pela estação inteira, desde o vagão, acuando as pessoas. Eu me senti acuada. Não sei o que eles estavam gritando, se estavam me xingando ou não. Isso é permitido pelo Metrô Rio?
- Em época de Copa do Mundo a gente não pode fazer nada.

E eu continuei me sentindo acuada. 

[Luana Zanelli, em 24 junho 2014]

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Beach Sucos

Beach Sucos do Leblon (Avenida Afrânio de Melo Franco), cerca de 7h30.

Luana chega e vê que, no balcão interno, não tem os refrescos que, comumente, estão expostos.

Já no caixa, para pagar, pergunta:

- Não tem refresco hoje?

- Tem.

- De que sabor?

A caixa – que chamaremos de A – pergunta ao profissional (que parece o gerente) – que chamaremos de B:

- O refresco é de que hoje?

B pergunta ao atendente – que chamaremos de C (que está ao seu lado):

- C, o refresco é de que hoje?

C, que estava ao lado de B, que estava ao lado de A, coloca a cabeça na porta da cozinha – exatamente atrás de todos eles:

- D! De que é o refresco hoje?

- Uva!

C diz para B: “hoje o refresco é de uva”;

B diz para A: “refresco de uva”.

A diz para Luana: “Hoje o refresco é de uva, vai querer”?

A dúvida é: porque A não perguntou a D – que estava tão atrás dela quanto de C – qual era o refresco do dia?

Além do refresco, Luana pediu um pão na chapa. Tudo para viagem.

O seu pedido demorou um pouco, e veio tudo “para agora”, sem ser para viagem.

A atendente – que estava atendendo a cliente – falou com outro atendente, para ele embalar tudo pra viagem. Este embalou, entregou para a atendente anterior, que entregou para a Luana.


[A real sensação de que as coisas, no Leblon, são muito caras pois tem profissionais demais]

sexta-feira, 30 de maio de 2014

UPA Copacabana

Sexta-feira (dia 30 de maio de 2014), cerca de 20h30, Luana e André chegaram à UPA de Copacabana (Rua Toneleiro).

A moça da recepção pediu a documentação do paciente - André Luiz Santos de Lima. Este entregou seu RG, e disse precisar ser tratado por um clínico. A recepcionista lhe deu um adesivo, com seu nome; fez o mesmo com a Luana (apesar de ela ser apenas acompanhante).

- Quantas pessoas têm na frente dele?
- Muito pouca gente, apenas três.
- Ótimo, obrigada.

Quase 22h, ainda não tinham sido chamados. 

Luana dirigiu-se a mesma recepção - agora, com outra atendente - não menos educada e simpática do que a primeira.

- Boa noite. Estamos aguardando atendimento, para o paciente André Luiz Santos de Lima há mais de uma hora.
- Qual o nome do paciente?
- André Luiz Santos de Lima.
- Pode repetir?
- André Luiz Santos de Lima.
- Não está no sistema.
- Como?
- Ele não foi inserido no sistema.
- Por qual motivo?
- Não sei dizer, não era eu que estava aqui antes.

Vale dizer que a recepcionista não estava com crachá.
Vale dizer que, ao longo deste atendimento, sequer ela olhou para a cara de Luana.
Vale dizer que, apesar de André - o paciente - estar passando mal, sequer ela prestou um atendimento DE QUALIDADE.

O segurança (ou o nome que tenha a sua função), sentado em outra recepção, gritando, perguntou:

- Qual o nome do paciente??!!!
- André Luiz Santos de Lima!!! - Luana respondeu, berrando, da onde estava.
- Qual a data de nascimento????
- 27 de março de 1976!!!!

Luana retornou à recepção, para falar com a mesma (segunda) recepcionista:

- Eu desejo atendimento prioritário para o André Luiz Santos de Lima, ok?
- Ele será o próximo.
- Ótimo. Muito obrigada.

Recebeu, de volta, o silêncio e o resmungo dela.

Não sei dizer o nome dos profissionais (são profissionais?) que prestaram tais atendimentos.
O casal chegou à UPA às 20h30 e saiu às 23h.

Foram atendidos pela Dra. Silvia, que prestou um EXCELENTE ATENDIMENTO.

No entanto, a recepcionista, pelo que parece, apenas tem a função de checar a documentação do paciente e inseri-lo no sistema, nem isto foi capaz de realizar.

Vou colocar aqui na pesquisa que não inseriram meu namorado no sistema e, por isso, ficamos uma hora esperando ser atendidos! Uma hora! Não tinha ninguém na nossa frente. Simplesmente não estávamos no sistema.


Minha insatisfação pelo atendimento da UPA Copacabana. 
Só quero ter o direito de cuidar de quem eu amo.
(A equipe médica é espetacular. O resto...)

terça-feira, 27 de maio de 2014

ZocPrint - caso Danielle

Conheci Danielle Bastos pelo Facebook, no dia 27/05.
Ela me relatou seu caso, a partir de uma publicação feita na página da ZocPrint (meu problema: http://azeitesaloregano.blogspot.com.br/2014/05/zocprint.html).

O post onde conversamos: https://www.facebook.com/Zocprint/posts/10152453923663748?comment_id=10152453985358748&reply_comment_id=10152453994403748&offset=0&total_comments=8&notif_t=share_comment

E ela relatou o seu problema:

"EM ATRASO!!!! FIZ PEDIDO DIA 07 DE MAIO, ATÉ HOJE NÃO RECEBI NADA!!!!
nr. do Pedido: 1586-4662-6062 
Data do pedido: May 7, 2014 20:26 
Situação: pago 
Tempo de entrega: 6 dias úteis 
Valor dos Produtos: R$ 205,97 
Valor do Frete: R$ 0,00 
Valor Total: R$ 205,97 
Forma de Pagamento: Boleto [Pago]"


E:

"Detalhes do pedido

Nr. do Pedido: 1586-4662-6062 
Data do pedido: May 7, 2014 20:26 
Situação: pago 
Tempo de entrega: 6 dias úteis 
Valor dos Produtos: R$ 205,97 
Valor do Frete: R$ 0,00 
Valor Total: R$ 205,97 
Forma de Pagamento: Boleto [Pago] 

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Flyers, Folhetos e Panfletos - 10x15cm
Verso Colorido | Papel Couche 115 | Acabamento Padrão 250 aceito
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Receituário
Sulfite encorpado"

Como eu, ela já era cliente e não teve problemas na primeira compra:

"Paguei tudo a vista pelo boleto bancário, pq já tinha coprado antes em problemas!"

E, como eu, recebeu o e-mail deles e, até agora, sem retorno:

"Recebi um email na ultima quarta feira dia 14 dizendo que estariam resolvendo o problema, amanhã faz mais uma semana e nada de resposta até agora!"

Restam algumas dúvidas:

1. É a segunda pessoa que não conheço e que tem problemas - relatados a partir do meu - com a ZocPrint.
2. É a primeira pessoa (além de mim) que já é cliente ZocPrint e que teve problemas com a segunda compra.
3. E aí, ZocPrint?

[Me comprometo a tirar este post do ar quando o pedido da Danielle tiver sido resolvido]

Zocprint

Recebi um e-mail da Zocprint, notificando uma promoção dos seus produtos. Como já havia comprado com esta marca antes, fui e fiz um novo pedido, e pagamento, realizados no dia 14/05.

Enviei um e-mail no mesmo dia:

"Fiz o pagamento do boleto agora, referente ao meu pedido. Existe algum e-mail pra onde posso enviar o comprovante de pagamento, para o envio do produto? Obrigada."

A Zocprint me respondeu, no mesmo dia:

"Olá Luana,

O pagamento via boleto leva de 1 à 2 dias uteis para compensar em nosso sistema, assim que compensar começa a contar os dias uteis do seu pedido.

Atenciosamente,


Natália Senji
(11) 4302-5065


No dia 15/05 (dia seguinte destes e-mails) recebi um novo e-mail:

"Olá Luana,


Identificamos o pagamento do seu boleto bancário. O seu pedido nº 4811-7640-4268 feito no dia 14/05/2014 foi encaminhado para a produção!

A data de entrega prevista é: 26/05/2014.

Para sua conveniência, seguem abaixo as informações referentes a sua compra."


Hoje, dia 27/05, meu pedido ainda não havia sido entregue. 
Enviei um novo e-mail para a companhia (dia 27/05):

"Bom dia.
Até agora, meu pedido não chegou.
E hoje já é dia 27/05. Já passou um dia da data prevista da entrega.
Aguardo esclarecimento.
Obrigada,"

E postei uma mensagem no facebook da empresa:

"Bom dia.

Fiz um pedido (4811-7640-4268) pago (dia 14/05) e, no e-mail recebido de vocês minha encomenda deveria chegar até o dia 26/05 (ontem).
Até agora, nenhuma mercadoria, nem retorno de vocês.
Aguardo posicionamento.
Obrigada."


Eles responderam ao e-mail:

"Olá bom dia !

Visualizamos seu contato via Facebook. 

Pedimos desculpas pelo pequeno atraso que irá acontecer com o seu pedido, estava com a data prevista para o dia 26/05/2014. Infelizmente não foi possível realizar a entrega na data prometida. 

Houve um imprevisto na produção e para você receber com a qualidade que merece, ele foi refeito. 

Está com a data prevista de sua entrega até 06/06/2014. 

Mas nossa equipe está trabalhando intensamente para solcucionar o mais rápido possível. 


Muito obrigada pela compreensão. 


Atenciosamente,

Natália Senji
(11) 4302-5065


E ao Facebook:

"Oi Luana , tudo bem ?


Pedimos desculpas pelo pequeno atraso, seu pedido é prioridade para nós, foi encaminhado um e-mail para você, com todas as informações para sua entrega. 


Abraços = )"


[No Facebook, um rapaz - de nome Renato Poli - também comentou a minha publicação:

"Pois é Luana veja o histórico do péssimo atendimento:


Pedido n. 8367-7668-4422. A previsão de entrega de 7 dias já foi para 3 semanas.

Estava previsto para receber meu produto no dia 14/05, no dia da entrega
ninguem entrou em contato e depois de eu ligar, prorrogaram a entrega para 20/05. Novamente eu contatei pois ninguem me ligou e prorrogaram novamente para o dia 23/05. Novamente entrei em contato pois ninguem ligou e qual foi minha surpresa que o atendente Guilherme disse que não constava nada no sistema. tentei novamente contato dessa vez pelo facebook e novamente prorrogaram para essa semana (26 à 30/05). Hoje (27/05) entrei em contato e novamente prorrogaram para o dia 06/06. sinto-me enganado."]


As questões são:

1. Vejo que, no caso da primeira compra (ter sido bem sucedida), dei sorte.

2. Vejo que não sou a única a reclamar da companhia.

3. Compreensão, que compreensão? [Vide resposta do e-mail]. O pedido foi feito, pago, e a data limite de entrega não foi cumprida.

4. O pedido vai ser feito (ainda não foi feito?) e com previsão de entrega para quase 30 dias após o pagamento ter sido efetuado. Que rapidez, não?

5. "Solcucionar"? Eles não revisam o português antes de enviar a mensagem?

6. Mandar abraço, ao final da mensagem, com sorrisinho, é irônico, ou tentando ser legal frente a uma reclamação (justa) de uma cliente que está efetuando a sua segunda compra e, talvez, não efetuará a terceira?

[Me comprometo a deletar este post quando o problema tiver sido resolvido. Apenas quando tiver sido resolvido, com o meu produto em mãos].

terça-feira, 20 de maio de 2014

Metrô Rio - Estação Saens Peña


Era uma segunda-feira. Luana e André atravessaram a Rua Conde de Bonfim em direção à Praça Saens Peña exatamente às 23h50. Como o portão do metrô estava aberto, correram. Iam em direção à Copacabana.

Cumprimentaram o segurança que, em seguida, fechou o portão.

Apenas uma bilheteria funcionava. André ia comprar dois bilhetes unitários (2x R$ 3,50 = R$ 7,00).

Diz o Decreto 7.445 de 02 de março de 1988 (veja bem! mil-novecentos-e-oitenta-e-oito!) (Aqui: http://www.rioonibus.com/servicos/legislacao/ e aqui: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7445.htm), "o troco máximo obrigatório no Serviço de Transporte Coletivo de passageiros (...) do Município do Rio de Janeiro é de até 20 vezes o valor da tarifa". Ou seja: sendo a passagem no valor de R$ 3,50, André poderia pagar, até, com uma "nota" de R$ 70 (por uma única passagem).

André entregou, à bilheteira, uma nota de R$ 50:

- Boa noite. Dois unitários, por favor.

O olhar da bilheteira foi na nota. Foi nos olhos do André.

- Tá de sacanagem, né?
- Oi?

A nota ficou ali. Parada.
Os olhos do André, em câmera lenta, foram no crachá da moça.
Mais rápida do que a câmera lenta do seu olhar, ela virou o crachá, para que o casal não visse seu nome.
Contou o troco e entregou R$ 43 para André, sem cruzar o olhar.

- Obrigado. Boa noite.

O casal não conseguiu descobrir (ler!) o nome da funcionária.
Minutos depois, ela passou por Luana e André, na plataforma, ainda com o crachá virado. 
Eles pensaram em tirar uma foto, mas, neste caso, seria tão ofensivo quanto o "tá de sacanagem, né?".

O que restou é: era a funcionária da bilheteria do Metrô Rio, estação Saens Peña, de plantão na segunda-feira (dia 19 de maio) às 23h50.

domingo, 11 de maio de 2014

Ônibus 485

Ônibus 485 (Fundão - Praça General Osório). Domingo. Dia de concurso público no Fundão.

Quase 18h e ônibus lotado, de estudantes-profissionais voltando da prova.

Eu estava lá, de pé, com o André, seguindo viagem de volta para casa.

No meio do ônibus, uma moça corajosa:

- Motorista, qual o caminho que este ônibus faz a partir daqui?

- Normal.

- Qual caminho!?

- O normal.

Um rapaz, mais esperto, tenta:

- Passa na Leopoldina, motorista?

- Passa.

- E depois da Leopoldina, que caminho que ele faz?

- O normal.

[Acho que era essa, mesma, a resposta que os passageiros esperavam. De anormal, basta o condutor do veículo].