Eu
queria escolher um lugar para fazer meu aniversário, que fosse bar, e que
coubessem entre 20 e 30 pessoas. O dia seria 08 de fevereiro, um sábado.
Escolhi
junto com André, o meu namorado, o Belmonte de Copacabana, lugar que já
havíamos frequentado, e que caberiam até trinta pessoas.
Busquei
o telefone na internet e liguei na sexta-feira, dia 31 de janeiro (mais de uma
semana de antecedência) e ouvi que não faziam reservas no referido bar.
- É só
chegar - disse a moça.
- E se
eu chegar com cerca de 20 a 30 pessoas, tudo bem?
- Tudo
bem.
-
Ótimo, obrigada.
Feito
isso, não me preocupei de ir pessoalmente e reservar o espaço.
No dia
08 de fevereiro, o evento estava marcado a partir de 20h. Chegamos - eu e André
- às 19h45min.
E aí
vieram os seguintes diálogos surreais:
- Oi,
boa noite. Eu vou fazer aniversário hoje aqui e devem vir de vinte a trinta
pessoas.
- A
senhora reservou?
- Não,
eu liguei há mais de uma semana e avisaram que a reserva não era possível na
casa.
O
gerente foi chamado.
- Oi,
boa noite. Eu vou fazer aniversário hoje aqui, e eu liguei antes - há uma
semana atrás - e me informaram que não faziam reserva e disseram que eu podia
vir direto.
-
Quantos convidados são?
- De
vinte a trinta.
- Vinte
ou trinta?
- De
vinte a trinta.
- E a
senhora não fez reserva?
- Vocês
informaram que não faziam reserva.
O
gerente - Sr. Cândido - me encaminhou para dentro do bar. Fui alojada em uma
mesa com capacidade para dez pessoas. Ele, claramente, não conseguia resolver o
meu problema e me atendia e, em seguida, resmungava coisas "sem
sentido" para as suas funcionárias, e olhando para mim (e meus convidados)
com desdém.
Duas
recepcionistas (uma delas chamada Tamires) permaneciam na entrada do bar,
recebendo os visitantes.
Além
de mim e do meu namorado, chegaram mais cinco convidados meus. Portanto,
às 20h15min, restavam três lugares disponíveis.
Fui
conversar com as recepcionistas e me dirigi especialmente à Tamires, falei
sobre a minha situação: "o que fazer se superlotar? Se chegarem mais
convidados além da capacidade da mesa?"
Ouvi
coisas - da Tamires - como:
- E aí
eles ficam em pé!
- Tinha
que ter marcado o aniversário mais cedo, ou em outro local, pois hoje é sábado
à noite, e tem jogo.
E, a
pérola foi:
- Se
faltar lugar para os seus convidados... AÍ FODEU.
Após
dizer isso, Tamires deu as costas e me deixou falando, literalmente, sozinha.
Pedi
para chamar o sr. Cândido que, visivelmente, não sabia resolver o meu problema.
A outra
recepcionista, nos próximos trinta minutos, conseguiu outra mesa para mim, com
capacidade para 22 lugares, e mudamos para esta, portanto.
Ao
final da noite, Tamires soltou mais uma pérola.
Com
(quase) todos os convidados já tendo ido embora, sobraram eu, André (o
namorado) e mais quatro pessoas. Pedimos a conta, que veio no valor de cerca de
R$ 1.100.
Alguns
convidados já tinham pago em dinheiro e em cartão (estávamos com o comprovante
de pagamento). Solicitamos que verificassem o restante a ser pago. Tamires foi
a responsável por levar as notas (e dinheiro) para o caixa e devolver-nos
com o valor restante a ser pago.
No seu
retorno, veio uma nota fiscal (sem discriminação do consumo), com determinados
itens em vermelho. Fiquei na dúvida sobre o valor a ser pago e perguntei a
Tamires que disse:
- Não
sei não, só trouxe isso aí!
E jogou
em cima da mesa o "envelope" onde fica guardada a nota (e as notas já
pagas) para ser paga. E, obviamente, saiu de perto, resmungando e falando mal
de mim.
Lembrando
que, em nenhum momento, distratei a referida funcionária (nem qualquer outra),
nem subi o tom de voz (como ela). Apenas não admito ser mal tratada. Apenas não
admito consumir R$ 1.100 (mesmo que eu tivesse consumido R$ 10) em um bar e ter
um tratamento desrespeitoso como o dessa funcionária.
Tanto é
prova da minha educação e respeito que o garçom pediu um pedaço da nossa torta
para uma funcionária grávida (a outra recepcionista), e foi cedido. E, o pedaço
da torta que sobrou, eu dei para o garçom dividir com seus funcionários na
cozinha, ao final da noite de trabalho. Inclusive para a Tamires.
Falta de recrutamento sério, acompanhamento, treinamento e foco.Quem sofre primeiro é o cliente, depois sofre a empresa. O indivíduo que causou o dano maior, amanha estará em outra empresa, não se comprometendo com nada e não levando a pior.
ResponderExcluirÉ de fato uma tristeza pela data, uma comemoração importante junto a seus amigos, que tenho certeza estiveram do seu lado não importando onde a comemoração foi realizada. A oportunidade de transformar um problema foi perdida, o mal causado e o nome foi jogado de qualquer maneira para inicialmente 30 pessoas, que se transformaram em muitos.
Luana, primeiramente, feliz aniversário atrasadinho, querida! Que Deus lhe conceda todas as bençãos que vc precisa pra ser feliz, e em abundância! Segundo, me vi no seu relato. Passei por uma situação correlata no aniversário de oito anos do meu filho, numa pizzaria famosa aqui, em Goiânia. Quem quer que seja, é sempre mais um. Tanto faz o quanto gasta, o que precisa... sempre tem muitos outros clientes pra dar lucro a eles, então sua satisfação pouco importa. Nunca mais pisarei lá, e embora a festa tenha sido estupenda, a conta foi salgadíssima (trocaram o cardápio pra novos preços no dia da festa), minha propaganda boca-a-boca desabona o local - com força e magnitude, rs
ResponderExcluirLuana, por duas vezes passei por constrangimentos devido ao mau atendimento do Belmonte de Copacabana. Em uma situação eu solicitei uma caipivodka de maracujá batida e coada, e a bebida veio pela metade, entendo que o que é coado são as sementes do maracujá chamei o garçom e reclamei, em segundos minha mesa estava cercada por garçons, gerente e afins e todos eles dizendo que eu não tinha motivo para reclamar, eu argumentei dizendo que a bebida que eu havia pedido anteriormente veio servida de outra forma e em maior quantidade, o tal gerente Candido, que não tem nenhuma candura, pegou uma garrafa de vodka e completou o meu copo e deu o problema por resolvido, protestei, devolvi a bebida, paguei a conta e fui embora. Em outra ocasião estava com mais duas pessoas e a quantidade de chopps que veio na conta era incompatível com o tempo que passamos lá e número de pessoas, pedi que por favor revisassem a conta, mais uma vez me vi cercada por profissionais do estabelecimento que diziam que nunca erram na conta, então pedi para ver o o controle deles e eles me disseram que não tinha, mais uma vez paguei e fi embora, me sentindo lesada, constrangida e dessa vez para não mais voltar.
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ResponderExcluirLu, eu te admiro muito, pois isso tudo que vc relatou teria estragado minha comemoração... Você merece tudo de bom, de <3 Beijão!!
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