domingo, 9 de fevereiro de 2014

Belmonte Copacabana

Eu queria escolher um lugar para fazer meu aniversário, que fosse bar, e que coubessem entre 20 e 30 pessoas. O dia seria 08 de fevereiro, um sábado.

Escolhi junto com André, o meu namorado, o Belmonte de Copacabana, lugar que já havíamos frequentado, e que caberiam até trinta pessoas. 

Busquei o telefone na internet e liguei na sexta-feira, dia 31 de janeiro (mais de uma semana de antecedência) e ouvi que não faziam reservas no referido bar.

- É só chegar - disse a moça.
- E se eu chegar com cerca de 20 a 30 pessoas, tudo bem?
- Tudo bem.
- Ótimo, obrigada.

Feito isso, não me preocupei de ir pessoalmente e reservar o espaço. 

No dia 08 de fevereiro, o evento estava marcado a partir de 20h. Chegamos - eu e André - às 19h45min. 

E aí vieram os seguintes diálogos surreais:

- Oi, boa noite. Eu vou fazer aniversário hoje aqui e devem vir de vinte a trinta pessoas.
- A senhora reservou?
- Não, eu liguei há mais de uma semana e avisaram que a reserva não era possível na casa.

O gerente foi chamado. 

- Oi, boa noite. Eu vou fazer aniversário hoje aqui, e eu liguei antes - há uma semana atrás - e me informaram que não faziam reserva e disseram que eu podia vir direto.
- Quantos convidados são?
- De vinte a trinta.
- Vinte ou trinta?
- De vinte a trinta.
- E a senhora não fez reserva?
- Vocês informaram que não faziam reserva.

O gerente - Sr. Cândido - me encaminhou para dentro do bar. Fui alojada em uma mesa com capacidade para dez pessoas. Ele, claramente, não conseguia resolver o meu problema e me atendia e, em seguida, resmungava coisas "sem sentido" para as suas funcionárias, e olhando para mim (e meus convidados) com desdém.

Duas recepcionistas (uma delas chamada Tamires) permaneciam na entrada do bar, recebendo os visitantes. 
 Além de mim e do meu namorado, chegaram mais cinco convidados meus. Portanto,  às 20h15min, restavam três lugares disponíveis.

Fui conversar com as recepcionistas e me dirigi especialmente à Tamires, falei sobre a minha situação: "o que fazer se superlotar? Se chegarem mais convidados além da capacidade da mesa?"

Ouvi coisas - da Tamires - como:
- E aí eles ficam em pé!
- Tinha que ter marcado o aniversário mais cedo, ou em outro local, pois hoje é sábado à noite, e tem jogo.
E, a pérola foi:
- Se faltar lugar para os seus convidados... AÍ FODEU.

Após dizer isso, Tamires deu as costas e me deixou falando, literalmente, sozinha.

Pedi para chamar o sr. Cândido que, visivelmente, não sabia resolver o meu problema. 

A outra recepcionista, nos próximos trinta minutos, conseguiu outra mesa para mim, com capacidade para 22 lugares, e mudamos para esta, portanto. 

Ao final da noite, Tamires soltou mais uma pérola.

Com (quase) todos os convidados já tendo ido embora, sobraram eu, André (o namorado) e mais quatro pessoas. Pedimos a conta, que veio no valor de cerca de R$ 1.100. 

Alguns convidados já tinham pago em dinheiro e em cartão (estávamos com o comprovante de pagamento). Solicitamos que verificassem o restante a ser pago. Tamires foi a responsável por levar as notas (e dinheiro) para o caixa  e devolver-nos com o valor restante a ser pago. 

No seu retorno, veio uma nota fiscal (sem discriminação do consumo), com determinados itens em vermelho. Fiquei na dúvida sobre o valor a ser pago e perguntei a Tamires que disse:

- Não sei não, só trouxe isso aí!

E jogou em cima da mesa o "envelope" onde fica guardada a nota (e as notas já pagas) para ser paga. E, obviamente, saiu de perto, resmungando e falando mal de mim.

Lembrando que, em nenhum momento, distratei a referida funcionária (nem qualquer outra), nem subi o tom de voz (como ela). Apenas não admito ser mal tratada. Apenas não admito consumir R$ 1.100 (mesmo que eu tivesse consumido R$ 10) em um bar e ter um tratamento desrespeitoso como o dessa funcionária.


Tanto é prova da minha educação e respeito que o garçom pediu um pedaço da nossa torta para uma funcionária grávida (a outra recepcionista), e foi cedido. E, o pedaço da torta que sobrou, eu dei para o garçom dividir com seus funcionários na cozinha, ao final da noite de trabalho. Inclusive para a Tamires. 

5 comentários:

  1. Falta de recrutamento sério, acompanhamento, treinamento e foco.Quem sofre primeiro é o cliente, depois sofre a empresa. O indivíduo que causou o dano maior, amanha estará em outra empresa, não se comprometendo com nada e não levando a pior.
    É de fato uma tristeza pela data, uma comemoração importante junto a seus amigos, que tenho certeza estiveram do seu lado não importando onde a comemoração foi realizada. A oportunidade de transformar um problema foi perdida, o mal causado e o nome foi jogado de qualquer maneira para inicialmente 30 pessoas, que se transformaram em muitos.

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  2. Luana, primeiramente, feliz aniversário atrasadinho, querida! Que Deus lhe conceda todas as bençãos que vc precisa pra ser feliz, e em abundância! Segundo, me vi no seu relato. Passei por uma situação correlata no aniversário de oito anos do meu filho, numa pizzaria famosa aqui, em Goiânia. Quem quer que seja, é sempre mais um. Tanto faz o quanto gasta, o que precisa... sempre tem muitos outros clientes pra dar lucro a eles, então sua satisfação pouco importa. Nunca mais pisarei lá, e embora a festa tenha sido estupenda, a conta foi salgadíssima (trocaram o cardápio pra novos preços no dia da festa), minha propaganda boca-a-boca desabona o local - com força e magnitude, rs

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  3. Luana, por duas vezes passei por constrangimentos devido ao mau atendimento do Belmonte de Copacabana. Em uma situação eu solicitei uma caipivodka de maracujá batida e coada, e a bebida veio pela metade, entendo que o que é coado são as sementes do maracujá chamei o garçom e reclamei, em segundos minha mesa estava cercada por garçons, gerente e afins e todos eles dizendo que eu não tinha motivo para reclamar, eu argumentei dizendo que a bebida que eu havia pedido anteriormente veio servida de outra forma e em maior quantidade, o tal gerente Candido, que não tem nenhuma candura, pegou uma garrafa de vodka e completou o meu copo e deu o problema por resolvido, protestei, devolvi a bebida, paguei a conta e fui embora. Em outra ocasião estava com mais duas pessoas e a quantidade de chopps que veio na conta era incompatível com o tempo que passamos lá e número de pessoas, pedi que por favor revisassem a conta, mais uma vez me vi cercada por profissionais do estabelecimento que diziam que nunca erram na conta, então pedi para ver o o controle deles e eles me disseram que não tinha, mais uma vez paguei e fi embora, me sentindo lesada, constrangida e dessa vez para não mais voltar.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Lu, eu te admiro muito, pois isso tudo que vc relatou teria estragado minha comemoração... Você merece tudo de bom, de <3 Beijão!!

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